segunda-feira, 27 de abril de 2015

A barca de Omulu



Autoria: Janaina de Souza e Ricardo Bispo
  
Quando eu me transformar
No sopro da brisa da manhã
E meu corpo alquebrado, cansado
Prostrado nos braços de Nanã
Deitado no leito da terra
Tornando-se parte da terra
E nos portais do Orum
Ogum, que é o dono da guerra
Me abençoar por tantas batalhas vencidas, perdidas
Jamais desertadas

Vem do infinito vazio
No rio da eternidade azul
O leme trançado com palha da costa              REFRÃO
Ás águas da vida, na proa que encosta.
A barca de Omulu
A barca de Omulu
  
Quando eu me transformar
No sopro da brisa da manhã
E os medos e sonhos se decomporem
E as imagens no brilho dos olhos se forem
Nos brandos ventos de Iansã
Há finitude no pranto
Na brevidade do encanto
E nos portais do Orum
Oxum com delicado manto
Vier me abraçar
Nos mares de Odoyá
Há a paz de Oxalá

Vem do infinito vazio
No rio da eternidade azul
O leme trançado com palha da costa              REFRÃO
Ás águas da vida, na proa que encosta.
A barca de Omulu
A barca de Omulu

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