segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) acatou denúncia da Associação Brasileira de Difusão do Livro e de alguns consumidores a cerca de uma peça publicitária da Vivo sobre o serviço de Internet Fixa, produzido pela agência DPZ. Conforme denúncia o filme veiculado na Tv e na internet desmerecia o valor social e cultural do livro ao exibir uma cena em que um livro é usado como mero acessório para ajustar uma criança ao assento de uma cadeira em frente ao computador, passando a mensagem de que com o acesso à internet os livros como fonte de saber seriam dispensáveis.


Segundo a relatora do processo, Conselheira Nelcina Tropardi, ao justificar seu voto, embora o anúncio retrate cenas do cotidiano de muitos lares, a publicidade nesse caso deveria adotar uma postura mais conservadora, já que é inegável que o brasileiro lê muito pouco e que o anúncio reforçava, ainda que indiretamente, esse triste panorama. Ainda em seu voto, que foi acolhido por unanimidade, a relatora recomendou a alteração do conteúdo do filme.

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