O
CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) acatou denúncia
da Associação Brasileira de Difusão do Livro e de alguns consumidores a cerca
de uma peça publicitária da Vivo sobre o serviço de Internet Fixa, produzido
pela agência DPZ. Conforme denúncia o filme veiculado na Tv e na internet
desmerecia o valor social e cultural do livro ao exibir uma cena em que um
livro é usado como mero acessório para ajustar uma criança ao assento de uma
cadeira em frente ao computador, passando a mensagem de que com o acesso à internet
os livros como fonte de saber seriam dispensáveis.
Segundo
a relatora do processo, Conselheira Nelcina Tropardi, ao justificar seu voto,
embora o anúncio retrate cenas do cotidiano de muitos lares, a publicidade
nesse caso deveria adotar uma postura mais conservadora, já que é inegável que
o brasileiro lê muito pouco e que o anúncio reforçava, ainda que indiretamente,
esse triste panorama. Ainda em seu voto, que foi acolhido por unanimidade, a
relatora recomendou a alteração do conteúdo do filme.
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