Autoria: Janaina de Souza e Ricardo Bispo
Quando eu me transformar
No sopro da brisa da manhã
E meu corpo alquebrado,
cansado
Prostrado nos braços de Nanã
Deitado no leito da terra
Tornando-se parte da terra
E nos portais do Orum
Ogum, que é o dono da guerra
Me abençoar por tantas
batalhas vencidas, perdidas
Jamais desertadas
Vem do infinito vazio
No rio da eternidade azul
O leme trançado com palha da costa REFRÃO
Ás águas da vida, na proa que encosta.
A barca de Omulu
A barca de Omulu
Quando eu me transformar
No sopro da brisa da manhã
E os medos e sonhos se
decomporem
E as imagens no brilho dos
olhos se forem
Nos brandos ventos de Iansã
Há finitude no pranto
Na brevidade do encanto
E nos portais do Orum
Oxum com delicado manto
Vier me abraçar
Nos mares de Odoyá
Há a paz de Oxalá
Vem do infinito vazio
No rio da eternidade azul
O leme trançado com palha da costa REFRÃO
Ás águas da vida, na proa que encosta.
A barca de Omulu
A barca de Omulu