Ao meu mentor na esfera cultural, ao meu pai-pequeno, Nei
Braz Lopes
Velhote, quem é
tu?
Um griô da bela
Costa do Marfim?
Um escriba da
velha Tumbuctu?
Ou um sábio
alufá-muçurumim?
Cacurucai, Nei.
Cacurucai
Quem é tu,
Velhote, quem é tu?
É couro de
munganguê?
Gonguê de
maracatu?
Farinha de
efun-oguedê?
Cacurucai, Rei.
Cacurucai
Sua voz banta é
de aragem matutina
As cãs
grisalhas fazem-te, jongueiro cumba
Nos pés a ginga
de uma Jinga afrolatina
Nas mãos os
versos do merengue, samba e rumba
Cacurucai, Lei.
Cacurucai
FELIZ ANIVERSÁRIO, NEI
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