Contaminados
pelo complexo de superioridade, os conquistadores europeus achavam que o mundo
era seu quintal, dividiram a América e recortaram a África e depois brincaram
de minha-mãe-mandou-escolher. Classificavam todos demais povos como
atrasados, selvagens, tribais, pagãos e tudo quanto que é adjetivo desabonador.
Eles eram os melhores, os evoluídos, os civilizados e nem se importavam com as
gafes que cometiam (mostrando que não eram esse exemplo de cultura e erudição
toda), como o erro crasso de chegar ao continente americano e julgar estar na
Índia, chamando os nativos de índios e igualando povos de culturas, crenças e
etnias tão diversas como os esquimós-aleútes, Cherokees e Moicanos da América Setentrional, os
Aztecas, Maias e Zapotecas da América Central e os Incas, Mapuches e Tupinambás
da América do Sul.
A paradisíaca Península de Yucatán, México |
A
Península de Yucatán, ao sul do Golfo do México, onde fica a paradisíaca Cancun
é um exemplo do descaso que os conquistadores europeus tinham em relação a
povos e culturas diferentes da sua.
Quando
os espanhóis chegaram ao México no século XVI perguntaram aos nativos como se
chamava aquele lindo lugar que haviam desembarcado.
Os
nativos, em sua própria língua, responderam algo que os exploradores entenderam
como ‘Yucatán’ e assim batizaram a península sem desconfiar que o que os nativos disseram na verdade foi:
“Não te entendo”.
Exemplo clássico de etnocentrismo, ocasionando
esse fato curioso. A Península de Yucatán, na língua nativa significa Península
Não te entendo.
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